domingo, 14 de agosto de 2011

As the clouds speak.

Os pés soavam no assoalho, o traseiro muito confortável na cadeira de balanço, os braços apoiados nos braços da cadeira subiam e desciam de tempos em tempos, cansados da permanência na mesma região; e os olhos acompanhavam as nuvens enquanto a boca cantarolava uma velha canção. Seus pensamentos procuravam decifrar o quê poderiam aquelas formas querer dizer.

Após longos minutos de pausa da melodia, a conclusão: nada, os disformes conjuntos se tornavam imagem conforme aquilo que queria imaginar ser. Tal enraizamento de ideias se deu após a tradução de similaridade com três projetos diferentes de imagem. Mas por quê? Por que se enganar dessa maneira, querer acreditar que um falso modelo pode ser inspirador? Esticando os pés, tudo o que podia sentir era o vento lentamente acariciando seus pés.

As the thoughts drifted by, so the clouds did speak.